CONTO DE NATAL
Há muitos e muitos anos na aldeia do asteróide
Natalix, os três Porquinhos pensaram fazer uma festa de Natal.
Muito atarefados começaram a fazer convites
e enviaram-nos pelas máquinas do tempo de modo a chegarem atempadamente.
Os
convites futuristas eram constituídos por pixéis oled cintilantes.
Os três porquinhos sobrecarregados
de trabalho decidiram distribuir entre si as tarefas: Bolotimadeira, o
porquinho do meio, era alto, magro com uns olhitos esverdeados e muito
brincalhão, pediu para desenvolver os pixéis oled cintilantes; o Catijolo, o
mais novo e mais guloso disse prontamente que tratava dos docinhos de Natal e
da Ceia; o mais velho, com cara de refilão e muito maldisposto de nome
Palhafilão quis ser o anfitrião e quis por isso escolher os convidados.
Os preparativos entraram em órbita!
Na terra, acontecia um grande rebuliço: os
convites começaram a chover, a chover e a caírem em casa da Avó do Capuchinho
Vermelho, da Bela e o Monstro, da Branca de Neve, da Cinderela, da Bela Adormecida,
do Flautista de Bremen, do Gato das Botas, do Bambi, do Rei Leão…
Todos ficaram lisonjeados e agradeceram o
convite.
As lojas ficaram abertas para que os
convidados pudessem comprar os fatos e presentes a levar.
Mas, acontece que o Pinóquio não recebeu
convite e resolveu fazer desaparecer os fatos e os presentes de todas as lojas
e ninguém tinha que vestir nem que comprara. Com um ar inocente disse:
- No planeta Jurano há
imensos fatos luxuosos que podem adquirir. Também há belas prendas e
diferentes…
Todos os convidados
desapareceram e dirigiram-se em alta velocidade a Jurano.
A avozinha que era muito lenta, ficou para
trás e olhando de soslaio para o Pinóquio, reparou que o seu pequenino nariz
estava a começar a crescer, a crescer, a crescer…
A Bela e o Monstro avisados pelo telemóvel da
avozinha, ordenaram aos convidados que tinham chegado a um Jurano desabitado,
que regressassem. Mas não havia meios de transporte!
Que aflição! Estava a chegar a hora da Ceia!
Na aldeia Natalix, os três
Porquinhos olharam o espaço celestial e ouviram vozes harmoniosas que ecoavam
canções de Natal.
E os convidados que nunca mais chegavam!
Cheios de tristeza pois
tinham-se esmerado nas iguarias, os Três Porquinhos pensaram que já ninguém
aparecia.
O Pinóquio com o seu nariz
do tamanho da distância da Terra até à aldeia Natalix não conseguia mover- se.
Lá longe entre as estrelas começaram
a aparecer teletransportes conduzidos pela Bela e o Mostro carregando os
convidados. A Via Láctea abriu-se no infinito espaço deixando ver uma aldeia
que sorria de tanto brilho e tanto amor.
Os três Porquinhos saltaram
de tanta felicidade e foram recebendo os seus convidados: A Bela e o Gato das
Botas, a Avó do Capuchinho Vermelho com o Flautista de Bremen; o Monstro e a
Branca de Neve, a Cinderela e o Rei Leão, a Bela Adormecida e o Bambi…
O velhinho Geppetto,
amparado pelo Soldadinho de Chumbo e de lágrima no olho pediu aos Três
Porquinhos que ouvissem o que se estava a passar a meio da Via Láctea.
Os Três escutaram com muita
atenção e ouviram uma voz arrependida que dizia: “Desculpem! Descuuuulpemmmmm!!!!”
O nariz do Pinóquio parou de crescer e foi
diminuindo, diminuindo e os Três Reis Magos que iam a caminho de Belém
deram-lhe boleia e deixaram-no na aldeia Natalix onde a ceia foi um sucesso!
Todos comemoraram o Dia mais
bonito do ano!
Alunos do 6º D – Atividade de Oficina de
Escrita
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