A Língua Portuguesa é a língua oficial de nove países: Brasil, Angola,Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe ,Timor-Leste e ainda a Região Administrativa Especial da Macau, na China. É também a língua de mais de 7 milhões de pessoas espalhadas pelo mundo na diáspora.... Nós somos parte desta Língua que também faz parte de nós.
Em pequenos começamos a sorrir com as suas lengalengas, a sonhar com as suas lendas, aprendemos a descobrir seus jeitos ,seu código , extasiamos com a sua história , a sua grande história " As armas e os barões assinalados ....".Mais tarde fazemos dela o nosso instrumento principal , o nosso trabalho, a nossa forma de interagir com o mundo...Não o podemos esquecer!
Agora que tão raramente os nossos olhos se cruzam, é a magia desta língua que falamos,que nos faz estar mais perto.
Agora que tão raramente os nossos olhos se cruzam, é a magia desta língua que falamos,que nos faz estar mais perto.
É com esta Língua , a nossa Língua Portuguesa que
aprendemos a amar, que descobrimos que a frase mais vulgar tem uma sonoridade e
uma beleza a que raramente damos valor!“Tudo de bom!" ,”Fico
feliz por te ver!" , "lembro-me que tu..." ,
"eu acredito em ti!" ," olha até já onde conseguiste chegar!
", " Bem vindo! "Posso ajudar?, " Obrigado" . É com
ela que pronunciamos as mais belas palavras, foi com ela que gritamos a palavra
Liberdade. É por ela e com ela que entendemos o que significa saudade...
Saudade dos comentários, dos erros, saudade das frases
perdidas nos corredores das nossas escolas , das mensagens de amor escondidas
nos pedaços de papel , nas mochilas, ou
nas sms ( serviço de mensagens curtas) de um telemóvel. É com ela , esta Língua
que se nos cola ao coração que aprendemos a dizer Amor..............é com ela e
por ela que aqui estamos... Esta língua que na sua simplicidade é capaz de dizer que mesmo longe podemos estar perto. Vejamos ...
na hora de pôr a mesa, éramos cinco
de José Luís Peixoto
na hora de pôr a mesa, éramos cinco:
o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs
e eu. depois, a minha irmã mais velha
casou-se. depois, a minha irmã mais nova
casou-se. depois, o meu pai morreu. hoje,
na hora de pôr a mesa, somos cinco,
menos a minha irmã mais velha que está
na casa dela, menos a minha irmã mais
nova que está na casa dela, menos o meu
pai, menos a minha mãe viúva. cada um
deles é um lugar vazio nesta mesa onde
como sozinho. mas irão estar sempre aqui.
na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco.
enquanto um de nós estiver vivo, seremos
sempre cinco.
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na hora de pôr a mesa, éramos cinco:
o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs
e eu. depois, a minha irmã mais velha
casou-se. depois, a minha irmã mais nova
casou-se. depois, o meu pai morreu. hoje,
na hora de pôr a mesa, somos cinco,
menos a minha irmã mais velha que está
na casa dela, menos a minha irmã mais
nova que está na casa dela, menos o meu
pai, menos a minha mãe viúva. cada um
deles é um lugar vazio nesta mesa onde
como sozinho. mas irão estar sempre aqui.
na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco.
enquanto um de nós estiver vivo, seremos
sempre cinco.
o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs
e eu. depois, a minha irmã mais velha
casou-se. depois, a minha irmã mais nova
casou-se. depois, o meu pai morreu. hoje,
na hora de pôr a mesa, somos cinco,
menos a minha irmã mais velha que está
na casa dela, menos a minha irmã mais
nova que está na casa dela, menos o meu
pai, menos a minha mãe viúva. cada um
deles é um lugar vazio nesta mesa onde
como sozinho. mas irão estar sempre aqui.
na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco.
enquanto um de nós estiver vivo, seremos
sempre cinco.